Tudo Sobre Nós
O Vinho deixou de ser a porta para a verdade. O Pao deixou de ser o cimento para a edificaçao de uma nova cultura.
Eu gosto de aprender, mas para aprender é preciso saber o quê e para quê. Este ano dedicámo-nos a aprender a tolerancia e o respeito pelo proximo. Creio que isto seria "o quê?". Foi com grande alegria que explorámos este conceito. Primeiro que tudo, tivemos de encontrar o objecto onde iriamos exercer a nossa tolerancia. Nao foi dificil, a reverberaçao dos corredores e dos claustros nao deixa passar nada impune. Neste convento nada fica enterrado muito tempo. O PAF elaborou uma lista, tudo seria tolerado e respeitado à excepçao da diferença.
Acredito eu, que nunca é demasiado tarde para aprender e que esta actividade nao é exclusiva dos jovens que sao educados no nosso convento. O meu velho mestre, afastado por aquele cujo nome nao deve ser pronunciado ensinou-me que por vezes as perguntas sao muito mais poderosas que as respostas. "É este o sentido pessoal e social da minha aprendizagem ? Quero compactuar com esta eloquente demagogia consporcadora de ideias que em tempos foram puros ?" Creio mesmo que o verdadeiro respeito pelo proximo seria o inicio da busca para algumas destas respostas.
Os parangonas do PAF populam a minha mente. "Nao é verdade que a liberdade de um termina onde começa a do outro" - disse ele. A liberdade perdeu assim qualquer caracter construtivo tornando-se conflictual e "propriedade" de alguns. A "civilizaçao do amor", papel fulcral na formaçao e vivencia do homem e da mulher perdeu qualquer importancia face ao cumprimento de regras cegas e promovidas pela vingança. Olho a volta e so vejo seres anestesiados a viverem a quilometros do proximo.
Em Jesus Cristo encontram-se novas palavras e leituras diferentes da realidade. Pelos vistos, para alguns, esta nova realidade exclui as palavras Tolerancia, Respeito, Perdao, Comunidade, Humildade, Gratidao e Espirito. Será a falta destas palavras que durante o ano "foram semeadas no terreno das novas consciencias" ? Será o vazio criado pelo desaparecimento destes ideias o que o PAF refere como palavras "generosas, sinceras, alegres, cheias de valor" ? É este o tesouro que queremos para nós e para os outros nos tempos futuros ? Os que ja sairam preferiam muito mais ter uma oportunidade para falar do que receber um "intenso voto de felicidade". A palavra Mudança tambem deve escapar à categoria da Tolerancia. "As intençoes deverao tornar-se palavra e a palavra ser acçao", nao será legitimo perguntar de quem partem estas intençoes ?
"Que Maria, Mae de Deus e da Igreja PROTEJA todos os que no interior desta casa viveram esta ano lectivo". Nunca as palavras do PAF fizeram tanto sentido.
Eu cá acho que a duvida persiste. O quê e para quê ?
Frade Raffitti
Eu gosto de aprender, mas para aprender é preciso saber o quê e para quê. Este ano dedicámo-nos a aprender a tolerancia e o respeito pelo proximo. Creio que isto seria "o quê?". Foi com grande alegria que explorámos este conceito. Primeiro que tudo, tivemos de encontrar o objecto onde iriamos exercer a nossa tolerancia. Nao foi dificil, a reverberaçao dos corredores e dos claustros nao deixa passar nada impune. Neste convento nada fica enterrado muito tempo. O PAF elaborou uma lista, tudo seria tolerado e respeitado à excepçao da diferença.
Acredito eu, que nunca é demasiado tarde para aprender e que esta actividade nao é exclusiva dos jovens que sao educados no nosso convento. O meu velho mestre, afastado por aquele cujo nome nao deve ser pronunciado ensinou-me que por vezes as perguntas sao muito mais poderosas que as respostas. "É este o sentido pessoal e social da minha aprendizagem ? Quero compactuar com esta eloquente demagogia consporcadora de ideias que em tempos foram puros ?" Creio mesmo que o verdadeiro respeito pelo proximo seria o inicio da busca para algumas destas respostas.
Os parangonas do PAF populam a minha mente. "Nao é verdade que a liberdade de um termina onde começa a do outro" - disse ele. A liberdade perdeu assim qualquer caracter construtivo tornando-se conflictual e "propriedade" de alguns. A "civilizaçao do amor", papel fulcral na formaçao e vivencia do homem e da mulher perdeu qualquer importancia face ao cumprimento de regras cegas e promovidas pela vingança. Olho a volta e so vejo seres anestesiados a viverem a quilometros do proximo.
Em Jesus Cristo encontram-se novas palavras e leituras diferentes da realidade. Pelos vistos, para alguns, esta nova realidade exclui as palavras Tolerancia, Respeito, Perdao, Comunidade, Humildade, Gratidao e Espirito. Será a falta destas palavras que durante o ano "foram semeadas no terreno das novas consciencias" ? Será o vazio criado pelo desaparecimento destes ideias o que o PAF refere como palavras "generosas, sinceras, alegres, cheias de valor" ? É este o tesouro que queremos para nós e para os outros nos tempos futuros ? Os que ja sairam preferiam muito mais ter uma oportunidade para falar do que receber um "intenso voto de felicidade". A palavra Mudança tambem deve escapar à categoria da Tolerancia. "As intençoes deverao tornar-se palavra e a palavra ser acçao", nao será legitimo perguntar de quem partem estas intençoes ?
"Que Maria, Mae de Deus e da Igreja PROTEJA todos os que no interior desta casa viveram esta ano lectivo". Nunca as palavras do PAF fizeram tanto sentido.
Eu cá acho que a duvida persiste. O quê e para quê ?
Frade Raffitti
posted by mens agitat molem at 17:14
7 Avé Marias rezadas:
o convento volta a causar danos...
Relembro com saudades o espaço e as pessoas que me formaram, os que cresceram ao meu lado e outros com que me cruzei...
Hoje o espaço não o reconheço assim como as caras (poucas me são familiares).
Aquele que em tempo foi um espaço de apreço e reconhecimento, hoje compara-se à capa de uma revista, aparentemente aliciante com conteúdos e ideias duvidosas.
O tal convento de que falam não passa de mais um calcanhar de Aquiles naquela que é uma Igreja podre.
Mas parece que o PAF vai subsistindo, e tal é o medo que ninguém ousa criticar... temos um Hugo Chavez na versão portuguesa (Chavez, curioso), ou então um fundamentalista, não falo do Dias Ferreira mas do Amadinehjad.
Parece que nos últimos tempos tudo tem estado calmo. Será que se conseguirá reaver tempos de revolta? Parece-me que muito há por fazer.
Libera nos Domine!
"E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. E os fariseus, vendo isso, disseram aos seus díscipulos: Porque come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médicos os sãos, mas sim, os doentes.
Será que nesta afamada casa de dúbios hábitos há ainda quem se digne a não acrescentar ao que ficou escrito e a cumprir aquelas palavras que deveria conhecer? Ou terão de vir debaixo aqueles que lemabrarão que " discípulo não é mais do que o seu Mestre"! E sim é mesmo assim que está escrito, veja-se não é sequer colocada a hipótese do contrário! Finalizando e assumindo que o herói, o revoltoso, talvez afamado de publicano por tal casa, errou, e foi longe demais, mesmo reconhecendo que assim possa ser interpretado, qual seria a solução? Enviá-lo para comer noutra mesa? Não seria ele o doente desta interpretação?
"Bem aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia"! Talvez se, e vamos colocar o "se" "o despedido" tivesse sido chamado para a mesa fosse a mesircórdia que prevalecesse e que a conspiração e murmuração no convento parasse, mas assim para com o PAF não se avista misercórdia, mas discórdia, descrença, e conspiração.
Às armas da liberdade
Esse popular jornal entitulado Onda Jovem que há 17 anos manipula consciências deu mais um tiro no pé?
Alegra-me verificar que o PAF cita a Palavra nos breves textos recambulescos que enaltecem a página de abertura do citado documento informativo. Mas, exprimentemos, ler uma pouco mais do que aparce escrito. Cita-se Lucas 1:27, e I João 4:19, comecemos por esta última, aparece escrito na frente dentro da imagem que alude à "Páscoa Jovem" e escreve-se "porque ele nos amou primeiro", desde já me parece no mínimo egocêntrico o "esquecimento" de colocar a primeira parte do versículo! "Nós o amamos" Algo me alerta, será um "Ou não?" que se deve acrescentar?
Porque não neste sentido ler, apenas o versículo seguinte? Diz assim: "Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?"
Pschiuuu... PAF... um conselho, eu digo baixinho: tens duas hipóteses ou recortas algumas partes da Palavra, ou começas a semear mais concórdia. Desculpa tenho um terceiro... será que desocupar um lugar quando não se merece é contra a Palavra de Deus? Não me parece... despeço-me, não te incomodo mais... espero que sigas o meu exemplo. Vamos?
Às armas da liberdade
Mas não é tudo! Debrucemos-nos agora sobre a primeira citação Lucas 1,27? Oh PAF, vamos combinar uma coisa, se não lhes damos a bíblia para ler até podemos receber agradecimentos da parte de muitos, mas citar o que não está lá? Eu ajudo... Lucas 1, 27 "a uma virgem desposada com um homem chamado José, da casa de David, e o nome da virgem era Maria" onde é que está aquela parte entre aspas... " porque para Ele nada é impossível" Gralha? Talvez. Mas vá combinemos, quando for o tempo de escrever a primeira página, falamos uns com outros, entre todos os frades há com certeza algum que conheça e que possa ajudar nas partes mais difíceis! ok?
Espero para ver!
Às armas da liberdade
Só para terminar Lucas 1:37 "Porque para Deus nada é impossível"
Tás a ver PAF, um amigo sempre ajuda!
Às armas da liberdade
A verdade é que ao acabar o meu seminário no convento, com o meu "intenso voto de felicidade" já na algibeira, há um arrependimento de não ter falado o que me ia na alma. Sendo claro que a dívida que sentimos para com as amizades que foram criadas por vezes fala mais alto que a coragem de falar verdades. É caso para dizer: "Obrigada por tudo, mas não..!"
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