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quarta-feira, junho 29, 2005

Dia de Festa!

Que bonito está o nosso espaço de oraçao. Hoje é um dia especial, é dia de festa. Hoje recebemos uma ilustre visita. A irma do nosso chefe-mor.
Quem não conheça a nossa congregaçao poderia pensar à primeira vista que ela estevivesse de viagem ou desaparecida. Por acaso não. Ela ate passa cá a vida. Alias, a única coisa que ela não faz cá é dormir (no verdadeiro sentido da palavra). Apareceu aqui ninguem sabe de onde nem porquê. A principio era só a irma do chefe, mas, devido às suas grandes capacidades logisticas e expressivas, foi incumbida das mais variadas tarefas, como a organizaçao de actividades relacionadas com o exterior, etc. É quase a nossa relaçoes publicas. É obvio que esta ascensao meteorica provocou o afastamento de alguns dos nossos mais carismáticos membros que ocupavam essas funçoes. Com isto, a taxa de participaçao nas tais actividades teve uma reduçao na ordem dos 200%, nao percebo porquê, ela nem la aparece. O que me irrita é que o patraozinho bem podia era evitar as liçoes de moral que às vezes gosta de incutir. A sujeita, a mim, já não me faz diferença nenhuma, a mim e aos outros que tambem não lhe falam. A ela só lhe falta ser o chefe, quer dizer, não lhe falta nada, é irma do patrao...


Frade Nélitô Tebez

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sexta-feira, junho 24, 2005

WC

WC é uma palavra intressante. Significa "Water Closet" e é para designar no português casa-de-banho.

Esta pequena introdução ao termo WC para vos falar sobre as instalações sanitárias aqui do Convento, mais especificamente das "toilletes" ao cimo das escadas. A 'casa-de-banho' (como é por estas bandas referida) aqui do Convento é de certa forma engraçada: Tem dois acentos para se expelir as fezes e derivados em cúbiculos de madeira, um urinol comum de cerca de metro e meio de largura e uns lavatórios de porcelana Vista Alegre brancos muito simples com o reservatório do sabonete para a higiene das mãos ser mais perfeita que simplesmente passar por água e uma música ambiente do género de Beatles numa versão de canto Gregoriano. Até a este ponto tudo bem, mas o que tem realmente piada nesta 'casa-de-banho' é o facto de ser pintada de fresco quase todos os dias. Acontece, por vezes, uma senhora de sorriso amarelo entrar no nosso Convento para ir pintar a 'casa-de-banho' ao cimo das escadas e por mera coincidência ser o chefe da nossa Ordem a acompanhá-la e a ficar lá enquanto ela trabalha nas pinturas. O curioso é ser sempre o chefe da Ordem a ir com ela e eu pergunto-me porquê? Será por ele ser um líder com espírito de sacrifício, que nos poupa o tempo de estar com tal repugnante ser do sexo oposto? Ou será, como líder espiritual, apenas para não caírmos em tentação pelo fruto proíbido à nossa seita? Talves será por acompanhar melhor o trabalho de pintura efectuado na casa de Deus sob o seu comando... Não sei porque será, mas derivado ao meu voto de silêncio também não lhe posso perguntar.
Outra coisa estranha é a tinta que esta tal senhora usa (penso que se chama Ms. White Ladybird). Leva sempre caixas de doze recipientes de dois tipos de tinta, umas acho que são mais duradouras (Durex, penso eu) e outras que têm um controlo de qualidade melhor e de certa forma a cor fica melhor (embalagem azul com letras brancas a dizer Control). A tinta não sei como se faz, mas deve ser com um bocado de água que se mistura com os quimícos do recipiente e fica aquela cor branca, mas penso que ela não seja grande pintora porque os recepientes que vi deitados nas sanitas tinham uma tinta um bocado espessa. Não sei...

Frade Con Dom Roto

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terça-feira, junho 21, 2005

Matematicas

Hoje o nosso Convento foi abalado por um triste e transpirado exame à cultura matemática dos noviços. O chão tremeu ao som das rangentes calculadoras que calculavam as tangentes de alfa que eram iguais ao quociente do seno de alfa com o co-seno de alfa. Se os nossos púpilos não conseguem calcular a simples área em função de X da nossa garagem e saber quantos dos nossos muitos carros cabem lá em função de 18[X+sen(X).cos(X)], o que é que estão cá a fazer na congregação da Ordem da Figueira Branca? Vão mas é plantar raízes quadradas nos catetos das hipotnusas... Como um velho amigo meu (de seu nome Pitágoras) costumava teorizar: "o quadrado da hipotnusa é igual à soma do quadrado dos catetos", o rapaz lá sabia o que dizia...
Bem, se formos a analisar, quando X tende para mais infinito, o exame nem era assim tão complexo (W). a+bi, no plano de Argan com um ângulo entre ]0; π/2[, o declive da recta do complexo até era, mais coisa menos coisa, parecida com a bissectriz dos quadrantes ímpares, ou seja, dependendo do ângulo, era mais fácil ou não de subir, mas não era impossível como num ângulo de π/2 em que o declive é mais ou menos cerca de infinito. Fácil...fácil...fácil...fácil... ... ... ...

Frade Vassalo

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domingo, junho 19, 2005

O terreno em que este convento foi construido foi "oferecido" à nossa ordem como agradecimento por serviços prestados à coroa. Pelo menos é isso que esta nas escrituras. É uma sorte a sobrevivencia destas, depois do grave incendio de finais do seculo XVIII, maior parte da nossa biblioteca ficou destruida. Sao ja poucos os irmaos que conhecem o inicio da nossa historia, e mesmo essa passou de ouvido em ouvido. Mas os que conhecem a nossa verdadeira historia sao muito menos.

Em termos oficiais, a nossa ordem começou com um sacerdote, 15 seminaristas e um estudante. E foi com estes 17 irmaos que Dom Pachecauzius fundou a Ordem da Figueira Branca.

Em 2005 somos já uma ordem secular, com varias escolas espalhadas pelo país. A nossa sede é neste convento. Uma das nossas escolas é a mais proeminente do país, conhecida como um “berço de liderança”. Na nossa lista de antigos alunos, contamos já com varios ministros, pgr’s e um governador do banco de Portugal. Mas os verdadeiramente influentes não se dignam aparecer em jornais e afins, mantêm-se na penumbra.
Sujeitos a isençao fiscal, a nossa ordem gere um orçamento anual na ordem dos oito zeros e é um dos grandes “latifundiarios” portugueses.

Por agora despeço-me, é perigoso continuar. A precariedade das condiçoes com que vos escrevo é total. Eles não podem descobrir. Os meus verdadeiros irmaos aqui dentro continuarão se eu não puder.
Adeus...


Frade Júlio Spindle

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