<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d9399391\x26blogName\x3dConvento+da+Figueira+Branca\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dSILVER\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://finezasindelicadas.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://finezasindelicadas.blogspot.com/\x26vt\x3d-5303838655316631814', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Liberdade

"Ai que prazer
não cumprir um dever.

Ter um livro para ler
e não o fazer!
Ler é maçada,estudar é nada.
O sol doira sem literatura.
O rio corre bem ou mal,
sem edição original.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
como tem tempo, não tem pressa...

(...)

Quanto melhor é quando há bruma.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

4 terços

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Garden State

Estava aqui no belo claustro do nosso convento a contemplar a maravilha do nosso jardim. Boganvilias de um lado, papoilas do outro. Até umas vinhas temos ali ao canto (antes tinha-mos as tais vinhas junto à piscina mas parece que nao se deram muito bem). No centro, no centro temos o ex libris da casa. As figueiras brancas. Tantas e tao resplandescentes. Ocupam quase toda a parte central do jardim e ficam tao bonitas à noite, iluminadas pela luz da nossa cruz luminosa. Mas ha uma zona (restrita ao “pessoal nao autorizado”) onde estao plantadas duas pequenas arvores muito peculiares. Tenho a certeza que aqui toda a gente esperaria ate encontrar mais, mas so ha duas. Eis as Figueiras Pretas. Estranhamente, em trinta figueiras pretas que tentaram plantar, so duas é que permaneceram. Este tipo de arvores, alegadamente, precisa de bastante espaço portanto a terra deve ter rejeitado as suas raizes por falta de espaço. Como estas plantas crescem muito mais sera que tiveram medo que elas ocupassem as brancas ? Ou talvez as pretas absorvam os nutrientes do solo ? Sera que se proliferassem, as nossas figueiras brancas raça pura descendentes de tantas e tao importantes figueiras brancas desse mundo se “recusariam” a crescer aqui ? De facto nao sei, nao é a minha especialidade. O Chefe é que decidiu isso, ele lá deve saber alguma coisa de botanica. Ou entao, nao percebe e tem apenas dotes de futurólogo. Ele sabe sempre tudo, ja nao me admirava.

Frade Richiardi Attenbórú

1 terços

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Bom Cake, Good Bolo!

Ontem, pelas 19 horas, fugi do convento, de um momento para outro senti uma vontade súbita assim como o chamamento de Deus Nosso Senhor por algo doce. Saí, então pela porta de baixo, atravessei a rua deserta, desviei-me da estátua à direita e voltei a atravessar, tudo para que não fosse visto pelo PAF do seu luxuoso quarto com vista priveligiada sobre a zona ribeirinha da nossa cidade. Fui sugado repentinamente pelo sombrio caminho das trevas até finalmente entrar num café colorido e cheio de vivacidade. Logo de imediato cumprimentaram-me com gentileza e perguntaram com grande delicadeza do que era servido, ao qual respondi: "Uma bola de berlim, se faz favor!"; ao qual a contra resposta foi: "Bolas de berlim já não temos, agora só ali ao fundo da rua. Mas temos umas maravilhosas napolitanas de chocolate, veja veja!"; Ao ver tal luz sobre os meus olhos senti-me como nunca antes...senti-me tentado...pelo pecado...pela gula. E pequei! Paguei setenta moedas por aquela napolitana e comi-a toda, não sobrou nada, chupei-a até ao tutano! Posso ser frade, mas acima de tudo sou Homem e tenho direito a pecar como qualquer outro, nunca o poderei é confessar se não sou imediatamente expulso da Ordem da Figueira Branca por ter abandonado o Convento, mas confessar-me-ei ao meu Pai.

De volta, fiz o caminho inverso: caminho iluminado, atrevessar, esquerda, estátua, atravessar, porta de baixo e lá estava eu dentro do Convento outra vez. Niguém me viu, não vi ninguém... impossível, tenho a certeza!

Hoje o PAF sabia do que eu tinha feito...


Frade GUstavo LOurenço SOares

0 terços