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sábado, setembro 01, 2007

Algumas coisas sobre nós

Acutilante texto de um dedicado finalista do seminário do nosso convento, retirado de um qualquer anuário:

"Aqui



[texto retirado pelo frade censor-dinne]





já fomos"

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quinta-feira, junho 28, 2007

Onda de Mercurio

É com grande ânimo que pela primeira vez tenho a liberdade de puder ofuscar as luzes que emanam dos holofotes do Senhor, situados na torre de Babel. Agora sim, Saí da minha terra e fui para onde o Ele me disse.
Aqui, o Tempo parece não se perder e, diga-se de passagem, ainda bem que assim o é, porque é considerado pecado capital, perder tempo. O tempo é algo tão valioso como o mercúrio. Se o mundo soubesse da importância do mercúrio, não nos questionaríamos sobre a pobreza (assunto esse que não é falado por entre os corredores do convento…parece ser tabu…), nem sobre a ignorância dos povos, aos quais a OmniSapiencia do Senhor parece não chegar. Tal como o nosso líder espiritual nos ensina, a linha de corte existe desde a criação do mundo. Palavras sábias, deste nosso poderoso líder.
Por falar em poder, será que alguma vez conseguiremos derrubar os poderosos e exaltar os humildes? Ou não passará tudo isso de uma conspiração cósmica de domino do PAF sobre os seus fies súbditos? Porque como é observável, ele aparece em todos os registos de impressos na forma de imagem, aquando da formação de novos pupilos para a sua nobre causa, a construção da Babilónia do Amor. Até Babilónia caiu dentro dos seus muros…espero que a luz desta vela que me ilumina o pergaminho onde vos escrevo e sobretudo a alma, faça acender a chama de mais uma pagina virada, falando em Tolerância e Respeito. Aprendam a ler, e só depois a ensinar.

ad majorem Dei gloriam lat

0 terços

segunda-feira, maio 21, 2007

Tudo Sobre Nós

O Vinho deixou de ser a porta para a verdade. O Pao deixou de ser o cimento para a edificaçao de uma nova cultura.
Eu gosto de aprender, mas para aprender é preciso saber o quê e para quê. Este ano dedicámo-nos a aprender a tolerancia e o respeito pelo proximo. Creio que isto seria "o quê?". Foi com grande alegria que explorámos este conceito. Primeiro que tudo, tivemos de encontrar o objecto onde iriamos exercer a nossa tolerancia. Nao foi dificil, a reverberaçao dos corredores e dos claustros nao deixa passar nada impune. Neste convento nada fica enterrado muito tempo. O PAF elaborou uma lista, tudo seria tolerado e respeitado à excepçao da diferença.
Acredito eu, que nunca é demasiado tarde para aprender e que esta actividade nao é exclusiva dos jovens que sao educados no nosso convento. O meu velho mestre, afastado por aquele cujo nome nao deve ser pronunciado ensinou-me que por vezes as perguntas sao muito mais poderosas que as respostas. "É este o sentido pessoal e social da minha aprendizagem ? Quero compactuar com esta eloquente demagogia consporcadora de ideias que em tempos foram puros ?" Creio mesmo que o verdadeiro respeito pelo proximo seria o inicio da busca para algumas destas respostas.
Os parangonas do PAF populam a minha mente. "Nao é verdade que a liberdade de um termina onde começa a do outro" - disse ele. A liberdade perdeu assim qualquer caracter construtivo tornando-se conflictual e "propriedade" de alguns. A "civilizaçao do amor", papel fulcral na formaçao e vivencia do homem e da mulher perdeu qualquer importancia face ao cumprimento de regras cegas e promovidas pela vingança. Olho a volta e so vejo seres anestesiados a viverem a quilometros do proximo.
Em Jesus Cristo encontram-se novas palavras e leituras diferentes da realidade. Pelos vistos, para alguns, esta nova realidade exclui as palavras Tolerancia, Respeito, Perdao, Comunidade, Humildade, Gratidao e Espirito. Será a falta destas palavras que durante o ano "foram semeadas no terreno das novas consciencias" ? Será o vazio criado pelo desaparecimento destes ideias o que o PAF refere como palavras "generosas, sinceras, alegres, cheias de valor" ? É este o tesouro que queremos para nós e para os outros nos tempos futuros ? Os que ja sairam preferiam muito mais ter uma oportunidade para falar do que receber um "intenso voto de felicidade". A palavra Mudança tambem deve escapar à categoria da Tolerancia. "As intençoes deverao tornar-se palavra e a palavra ser acçao", nao será legitimo perguntar de quem partem estas intençoes ?
"Que Maria, Mae de Deus e da Igreja PROTEJA todos os que no interior desta casa viveram esta ano lectivo". Nunca as palavras do PAF fizeram tanto sentido.
Eu cá acho que a duvida persiste. O quê e para quê ?

Frade Raffitti

7 terços

segunda-feira, abril 09, 2007

Fim Silencioso

O fim aproxima-se lentamente.
Lentamente consigo
Leva o silêncio na corrente,
Portanto, PAF meu amigo
Liberta essa muito boa gente
Desse teu sinuoso caminho...

Compraste o meu zumbido
Com ameaças e dinheiro,
Fizeste-me sentir corrompido,
Fizeste-me sentir o cheiro,
Fizeste-me sentir a humilhação,
Fizeste-me ferir o coração,
Com esse figo despido,
Com a faca e o queijo na mão!

Então vou-me calar
Porque todos temos o nosso preço...
Então vou-me deitar
Mesmo sabendo que não o mereço.

Frade Moura

2 terços

domingo, junho 18, 2006

Ainda nao acabou. Esta longe de ter acabado.


For everything there is a season,
And a time for every matter under heaven:
A time to be born, and a time to die;
A time to plant, and a time to pluck up what is planted;
A time to kill, and a time to heal;
A time to break down, and a time to build up;
A time to weep, and a time to laugh;
A time to mourn, and a time to dance;
A time to throw away stones, and a time to gather stones together;
A time to embrace, And a time to refrain from embracing;
A time to seek, and a time to lose;
A time to keep, and a time to throw away;
A time to tear, and a time to sew;
A time to keep silence, and a time to speak;
A time to love, and a time to hate,
A time for war, and a time for peace.
Ecclesiastes 3:1

Paratus Ad Bellum

Avenge not yourselves, but rather give place unto wrath: for it is written, Vengeance is mine; I will repay, saith the Lord.


Frade Bandarra

2 terços

sexta-feira, abril 21, 2006

Informamos

A Gerência do Convento informa que novos escândalos relacionados com meninas do técnico estão para vir. Antigas e presentes noviças estão a dar toda a sua química ou física toda à noite nas ruas que envolvem o Instituto Superior Técnico (IST) e arredores pela modesta quantia de 10€ para as noviças com notas entre os 0 e o 10 e 12€ para as noviças com notas superiores a 10.


Frade Figueira Montanellas

1 terços

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Liberdade

"Ai que prazer
não cumprir um dever.

Ter um livro para ler
e não o fazer!
Ler é maçada,estudar é nada.
O sol doira sem literatura.
O rio corre bem ou mal,
sem edição original.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
como tem tempo, não tem pressa...

(...)

Quanto melhor é quando há bruma.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

4 terços

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Garden State

Estava aqui no belo claustro do nosso convento a contemplar a maravilha do nosso jardim. Boganvilias de um lado, papoilas do outro. Até umas vinhas temos ali ao canto (antes tinha-mos as tais vinhas junto à piscina mas parece que nao se deram muito bem). No centro, no centro temos o ex libris da casa. As figueiras brancas. Tantas e tao resplandescentes. Ocupam quase toda a parte central do jardim e ficam tao bonitas à noite, iluminadas pela luz da nossa cruz luminosa. Mas ha uma zona (restrita ao “pessoal nao autorizado”) onde estao plantadas duas pequenas arvores muito peculiares. Tenho a certeza que aqui toda a gente esperaria ate encontrar mais, mas so ha duas. Eis as Figueiras Pretas. Estranhamente, em trinta figueiras pretas que tentaram plantar, so duas é que permaneceram. Este tipo de arvores, alegadamente, precisa de bastante espaço portanto a terra deve ter rejeitado as suas raizes por falta de espaço. Como estas plantas crescem muito mais sera que tiveram medo que elas ocupassem as brancas ? Ou talvez as pretas absorvam os nutrientes do solo ? Sera que se proliferassem, as nossas figueiras brancas raça pura descendentes de tantas e tao importantes figueiras brancas desse mundo se “recusariam” a crescer aqui ? De facto nao sei, nao é a minha especialidade. O Chefe é que decidiu isso, ele lá deve saber alguma coisa de botanica. Ou entao, nao percebe e tem apenas dotes de futurólogo. Ele sabe sempre tudo, ja nao me admirava.

Frade Richiardi Attenbórú

1 terços

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Bom Cake, Good Bolo!

Ontem, pelas 19 horas, fugi do convento, de um momento para outro senti uma vontade súbita assim como o chamamento de Deus Nosso Senhor por algo doce. Saí, então pela porta de baixo, atravessei a rua deserta, desviei-me da estátua à direita e voltei a atravessar, tudo para que não fosse visto pelo PAF do seu luxuoso quarto com vista priveligiada sobre a zona ribeirinha da nossa cidade. Fui sugado repentinamente pelo sombrio caminho das trevas até finalmente entrar num café colorido e cheio de vivacidade. Logo de imediato cumprimentaram-me com gentileza e perguntaram com grande delicadeza do que era servido, ao qual respondi: "Uma bola de berlim, se faz favor!"; ao qual a contra resposta foi: "Bolas de berlim já não temos, agora só ali ao fundo da rua. Mas temos umas maravilhosas napolitanas de chocolate, veja veja!"; Ao ver tal luz sobre os meus olhos senti-me como nunca antes...senti-me tentado...pelo pecado...pela gula. E pequei! Paguei setenta moedas por aquela napolitana e comi-a toda, não sobrou nada, chupei-a até ao tutano! Posso ser frade, mas acima de tudo sou Homem e tenho direito a pecar como qualquer outro, nunca o poderei é confessar se não sou imediatamente expulso da Ordem da Figueira Branca por ter abandonado o Convento, mas confessar-me-ei ao meu Pai.

De volta, fiz o caminho inverso: caminho iluminado, atrevessar, esquerda, estátua, atravessar, porta de baixo e lá estava eu dentro do Convento outra vez. Niguém me viu, não vi ninguém... impossível, tenho a certeza!

Hoje o PAF sabia do que eu tinha feito...


Frade GUstavo LOurenço SOares

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segunda-feira, janeiro 30, 2006

Derby

Sabado. O dia do grande jogo. Estavamos nos todos reunidos na sala de convivio à espera do classico alfacinha. Felizmente que as coisas mudaram, há coisa de uns anos tinhamos todos de ir para um café qualquer aqui perto para podermos ver os jogos da televisao por cabo. Hoje em dia, com o maior dos confortos, ecrã gigante, aperitivos e charutos posso apreciar os jogos fora. Aqui estamos só os da equipa de alvalade. Eu não entro na “catedral” benfiquista. Os outros todos, foram para o estadio. É preciso ter lata! A nós ninguem nos pagou um camarote só para nós no estadio de alvalade ? porque é que eles têm um na luz ?

Frade Bang'o Lufsen

0 terços